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04/04/2016

As origens do caratê – parte 2

O caratê ou karaté surgiu em Okinawa no Japão e as suas origens são do século XV, durante o império do rei Sho Hashi. Começou por ser uma luta praticada em segredo por causa da influência dos senhores feudais japoneses que tinham conquistado a ilha e que haviam proibido os seus habitantes de utilizar qualquer tipo de armas. Devido a essa proibição, nasceu uma nova técnica de combate desarmado, conhecido como “Okinawa-té”. Tratava-se de uma arte de autodefesa pessoal que tinha como característica principal a utilização das mãos e dos pés , e onde os lutadores utilizam todo o tipo de golpes, como pontapés, socos e joelhadas para vencer os seus adversários.

O termo caratê (karaté) é uma palavra japonesa que significa “mãos vazias” e está associado ao facto do carateca utilizar apenas armas de combate naturais, como a visão, as mãos, os braços, o corpo, os pés e a inteligência. A prática da modalidade permite desenvolver a força, a velocidade, os reflexos e a coordenação de movimentos. O objetivo maior desta arte marcial é o aperfeiçoamento do caráter dos seus praticantes e a disciplina do corpo e da mente através de treinos árduos e constantes.

No início do século XX, o caratê/karaté tornou-se um esporte oficial. Deixou de ser visto apenas como um meio de autodefesa e passou a ser incorporado nos programas de educação física de Okinawa. Esta abertura possibilitou que o caratê se alargasse a toda a população e isso atraiu milhares de novos praticantes.

Desde então, essa modalidade de arte marcias foi ficando cada vez mais popular graças às demonstrações que eram realizadas pelo mestre Funakoshi Gichin. No ano de 1912, o caratê passou a ser ensinado na marinha imperial e anos mais tarde (1922) realizou-se o primeiro evento nacional na cidade de Tóquio.

Depois, o caratê foi levado popularizado e uma versão do caratê foi levado para aos Estados Unidos e ganhou adeptos no mundo todo e hoje sua pratica atrai milhões de adeptos.