No Caribe, as peladas na ilha de Curaçao nas Antilhas Holandesas foram as mais divertidas, com times mistos, formados por nativos e velejadores de diversas nacionalidades. Sempre joguei na defesa e controlava bem a bola com os dois pés.
Depois fomos para o Pacífico e nas ilhas Marquesas na Polinésia Francesa, fui convocado para jogar no time local representando a Ilha de Fatu Hiva. Rolava futebol todos os domingos e tinha até torcida animada e organizada, nesta época (89,90) me chamavam de Sócrates.
Na Nova Zelândia, fui convidado pela escola dos meninos a participar e dar técnicas no futebol. O time era formado por meninas e meninos e me lembro que algumas das mocinhas eram boas de bola e mais fortes que muitos meninos do time.
Em 1989, uma ilha de Vanuatu, numa tribo longínqua, sem eletricidade e sem telcomunicações, um homem veio caminhando de muito longe para nos conhecer pois éramos da terra do futebol!
Nos 30 anos que velejamos e viajamos pelo mundo o futebol foi nossa chave de entrada em muitos países.
Capitão Vilfredo Schurmann